quinta-feira, 10 de julho de 2014

    Agrotóxicos O Brasil envenenado


O mundo vem sofrendo transformações aceleradas nas últimas décadas, O Brasil assumiu o posto de maior consumidor de agrotóxicos em todo mundo, posição antes ocupada pelos Estados Unidos. Só o mercado de agrotóxicos movimentou mais de US$ 7 bilhões. Há a revolução verde que trouxe profundas mudanças no processo tradicional de trabalho na agricultura. A ampla utilização de agrotóxicos no sistema produtivo rural é um grave problema para a saúde e para o ambiente.
Quando bem utilizados, os agrotóxicos impedem a ação de seres nocivos, sem estragar os alimentos. Porém, se os agricultores não tiverem alguns cuidados durante o uso ou extrapolarem no tempo de ação dos agrotóxicos, estes podem afetar o ambiente e a saúde. A intoxicação por agrotóxicos é um problema de saúde pública grave, principalmente nos países em desenvolvimento e emergentes.  Em 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou que ocorressem no mundo cerca de três milhões de intoxicações por agrotóxicos, com 220 mil mortes por ano.

O Brasil é hoje um dos maiores compradores de agrotóxicos do mundo e as intoxicações por estas substâncias estão aumentando tanto entre os trabalhadores rurais que ficam expostos, como entre pessoas que se contaminam através dos alimentos. Alguns estudos já relataram a presença de agrotóxicos no leite materno, o que poderia causar defeitos genéticos nos bebês nascidos de mães contaminadas.

O que são?
Os agrotóxicos são substâncias químicas (herbicidas, pesticidas, hormônios e adubos químicos) utilizadas em produtos agrícolas e pastagens, com a finalidade de alterar a composição destes e, assim, preserva-los da ação danosa de
seres vivos ou substâncias nocivas.
Em que alimentos podem ser encontrados?

   


Eles podem ser encontrados em vegetais (verduras, legumes, frutas e grãos), açúcar, café e mel. Alimentos de origem animal (leite, ovos, carnes e frangos) podem conter substâncias nocivas que chegam a contaminar a musculatura, o leite e os ovos originados do animal, quando ele se alimenta de água ou ração contaminada.

Ou seja na sua mesa .



Males à natureza e perigos à saúde.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o uso intenso de agrotóxicos levou à degradação dos recursos naturais - solo, água, flora e fauna -, em alguns casos de forma irreversível, levando a desequilíbrios biológicos e ecológicos.
Além de agredir o ambiente, a saúde também pode ser afetada pelo excesso destas substâncias. Quando mal utilizados, os agrotóxicos podem provocar três tipos de intoxicação: aguda, subaguda e crônica. Na aguda, os sintomas surgem rapidamente. Na intoxicação subaguda, os sintomas aparecem aos poucos: dor de cabeça, dor de estômago e sonolência. A ação das substâncias químicas no organismo humano pode ser lenta e demorar anos para se manifestar. O uso de agrotóxicos tem causado diversas vítimas fatais, além de abortos, fetos com má-formação, suicídios, câncer, dermatoses e outras doenças. 



Os agrotóxicos são compostos que possuem uma grande variedade de substâncias químicas ou produtos biológicos e que foram desenvolvidos para matar, exterminar e combater as pragas agrícolas. Deste modo, representam um risco em potencial para todos os organismos vivos. 


A ação dos agrotóxicos sobre a saúde humana costuma ser deletéria, muitas vezes fatal, provocando desde náuseas, tonturas, cefaleia, e alergias, até lesões renais  e hepáticas, cânceres, doença de Parkinson, etc. Essa ação  pode  ser sentida  logo  após o contato com o produto (efeitos agudos) ou após semanas ou mesmo anos (efeitos crônicos) que, nesse caso, muitas vezes requerem exames sofisticados para a sua identificação.  


Há pelo menos 50 agrotóxicos que são potencialmente carcinogênicos para o ser humano. Outros efeitos de especial relevância são a neurotoxidade retardada, as lesões no Sistema Nervoso Central, a redução de fertilidade, as reações alérgicas, a formação de catarata, as evidências de mutagenicidade e consequentes alterações genéticas, as lesões no fígado e os efeitos teratogênicos entre outros, os quais compõem o quadro de morbimortalidade dos expostos aos agrotóxicos.


Desenvolvidos para terem ação biocida, os agrotóxicos são potencialmente danosos para todos os organismos vivos. Seus principais impactos colocam em risco recursos naturais essenciais à manutenção da qualidade de vida no planeta, como a água, a fertilidade natural do solo e a biodiversidade de ecossistemas naturais.



Alguns tipos de agrotóxicos, ao permanecerem no ambiente podem ser persistentes, móveis e tóxicos no solo, na água e no ar.  Tendem a acumular-se no solo e na biota, e seus resíduos podem chegar às águas por escoamento e às subterrâneas por lixiviação. A exposição humana e ambiental a esses produtos cresce em importância com o aumento das vendas. O uso intensivo dos agrotóxicos está associado a agravos à saúde da população, tanto dos consumidores dos alimentos quanto dos trabalhadores que lidam diretamente com os produtos, à contaminação de alimentos e à degradação do meio ambiente. “É bastante assustador”. Principalmente quando pensamos que a água que bebemos está contaminada. 



 Há estudos que mostram que há resíduos de agrotóxico na água da chuva e no ar. Um estudo feito pela Universidade Federal do Mato Grosso constatou que há resíduos de agrotóxicos no ar respirado em escolas da zona rural e até mesmo urbana, de municípios que plantam soja. Está em xeque nossa possibilidade de decidir. Começa aparecer indícios que toda uma cadeia alimentar está contaminada, desde a água, o solo, até o ar.



A Melhor forma de combater o uso abusivo dos agrotóxicos e com as novas tecnologias que contribuam com os trabalhadores e acabem com a utilização de agrotóxicos Proibição do uso dos venenos. E com a união dos agricultores que são contra o uso de agrotóxico , e não só eles a população em si que sofrem as mesma consequências , se reunirem e juntos procurar a melhor forma de muda essa realidade , Com projetos , Campanhas para acabar com os agrotóxicos!


Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida.



Publicado por : ( Juliana da Conceição Viana ).

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